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Empresas do setor AGRONEGÓCIO poderão ser beneficiadas por novo fluxo comercial: entenda o “Nova Indústria Brasil”, plano que pretende disponibilizar até R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026

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Empresas do setor AGRONEGÓCIO poderão ser beneficiadas por novo fluxo comercial: entenda o “Nova Indústria Brasil”, plano que pretende disponibilizar até R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026

Durante um evento realizado no Palácio do Planalto, foi lançada hoje a iniciativa denominada “Nova Indústria Brasil”, que tem como objetivo disponibilizar até R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026. Deste montante, aproximadamente um terço (R$ 106 bilhões) já havia sido anunciado anteriormente durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) em julho de 2023. O governo, agora, revelou uma adição de R$ 194 bilhões ao programa.

A nova abordagem política contempla a coordenação de vários instrumentos estatais, como linhas de crédito especiais, recursos não reembolsáveis, iniciativas regulatórias e relacionadas à propriedade intelectual, juntamente com uma política voltada para obras e compras públicas.

O plano para as indústrias é dividido em seis eixos — ou “missões”, conforme o documento. As ações e metas serão desenvolvidas especificamente para cada um. Destaca-se a Missão 1, com foco em cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética.

A missão tem como meta aspiracional para 2033 aumentar a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário para 50% e alcançar 70% de mecanização dos estabelecimentos de agricultura familiar, com o suprimento de pelo menos 95% do mercado por máquinas e equipamentos de produção nacional, garantindo a sustentabilidade ambiental.

Ainda, tem destaque o fomento à inovação, como prioridades de financiamento à inovação com linhas de recursos não reembolsáveis. Aparecem no plano os seguintes itens:

  • Geração de produtos inovadores a tecnologias para a redução da dependência brasileira de fertilizantes e defensivos, incluindo NPK bioinsumos, macro e micronutrientes e outros insumos para nutrição e defesa de plantas e seus ensaios agronômicos
  • Desenvolvimento de novas tecnologias, máquinas e equipamentos agrícolas e industriais para a agroindústria, inclusive aqueles voltados às cadeias produtivas de sociobiodiversidade e da agricultura familiar, e soluções digitais baseadas nas tecnologias.
  • Desenvolvimento de produtos ou de suas embalagens com nanotecnologia e biotecnologia aplicada, permitindo a menor contaminação e o monitoramento relacionado à segurança e qualidade dos alimentos, e produtos e ingredientes de maior valor agregado com base em biomassa;
  • Melhoramento genérico animal a vegetal para aumento da produtividade da cadeia agroindustrial
  • Desenvolvimento tecnológico com alto impacto na redução do consumo de água e da pegada de carbono na atividade agropecuária, florestal e agroindustrial, na redução dos gases se efeito estufa (GEE) na agropecuária e agroindústria (metano, dióxido de carbono e outros e para o aumento dos estoques de carbono florestal e o manejo sustentável das florestas.

As linhas de financiamento não reembolsável estão assim divididas:

MAIS INOVAÇÃO BRASIL – CADEIAS AGROINDUSTRIAIS SUSTENTÁVEIS (EMPRESAS)

  • Instrumento de implantação: Chamada publica em fluxo continuo
  • Fonte de recursos: subvenção econômica e credito
  • Arranjo previsto: Empresas de todos os portes isoladmanete ou em parceria com startups, preferencialmente com a colaboração de ICTs
  • Valores (FNDCT – não reembolsável): 400 milhões
  • Período de Execução: 2024 a 2026

Ainda, o programa tem metas para todas as seis missões definidas, que devem ser cumpridas até 2033.

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